A população de algumas comunidades da região da Grande Ema, principalmente as mais prejudicadas, inconformada com a demora na conclusão da obra asfáltica e com os transtornos causados, decide tomar uma posição.
Os presidentes e representantes de comunidades realizaram a primeira reunião no dia 23 de agosto (terça-feira) as 19 horas (no Assentamento São Francisco), para discutirem e tirar encaminhamentos. Ficou combinado que iriam fazer ofícios acompanhado de um abaixo assinado e encaminhar aos representantes dos órgãos competentes e envolvidos na obra para se fazerem presentes encontro com as comunidades de toda a região.
No dia 29 de agosto a comissão se reuniu novamente as 19 horas (no Assentamento São Francisco) para alinhar algumas ideias e foi o momento que surgiu a ideia de avançar nas reinvindicações com relação a empresa, o DER e ao Deputado João de Deus Sousa do PT- mentor do projeto. No momento, os presentes decidiram aprovar realização de um Ato Público (paralização da PI).
A partir daí houve grande repercussão, chegando ao governo do estado (Departamento de Estradas e Rodagem – DER), membros da comissão procuram o Deputado João de Deus e propuseram a ele em participar de uma reunião com a comissão, com o intuito de avançar nas negociações e agilizar o processo, dia 05 de setembro as 20 horas (segunda feira – no Assentamento São Francisco, as 20 horas).
Por conta de outros compromissos o Deputado João de Deus não pode comparecer à reunião, enviou seu represente legal em José de Freitas (Robervaldo Rocha), diretor do Detran local. O Deputado agendou uma audiência na sede do DER em Teresina – Capital do Piauí para o que o Diretor Geral – Felipe e o representante da empresa PAC engenharia pudessem dar as explicações necessárias quanto ao atraso da obra e o período de sua conclusão, o desejo de toda a população da região.
Foi eleita uma comissão de 8 pessoas, que foram José Pedro (Carimã), Francisco Alves (Ass. São Francisco), Antônio Filho (Ass. São Francisco), Antônio da Cruz (Porteira Velha), Francisco das Chagas Rodrigues (Ass. São Francisco), Deuseli (Vila Leleto), Francisco (Vila Leleto) e Robervaldo Rocha representando o Povoado Ema, para participar da audiência que foi realizada no dia 06 de setembro de 2022 as 11 horas na sede do DER.
Tiveram presentes na audiência: o Deputado Estadual João de Deus Sousa que intermediou a discursão, o Diretor Geral do DER – Felipe, o diretor da Empresa – Leonardo, o fiscal da empresa Dr. Matias e o Amorim – fiscal do DER.
A comissão fez os seus reclames, insatisfação com relação a morosidade da obra, haja visto que ela teve início no ano de 2018 e que vem sempre parando, retomando em anos ano eleitorais e após as eleições a obra tem parado, a população está se precavendo para que não volte a acontecer isso mais, relataram ainda a questão da poeira e a falta de sinalização nos pontos em obra, mencionaram ainda os constantes acidentes e doenças principalmente respiratórias. Relataram que a região da Grande Ema é muito produtiva e merece uma atenção digna. Pediram agilidade na conclusão da obra, mais carro pipa par conter a poeira e a sinalização com placas de indicação dos locais em obra para evitar acidentes.
O Deputado João de Deus parabenizou a comissão, disse que foi muito importante ir até o DER e saber onde está o gargalho que dificulta a conclusão da obra. Parabenizou o Diretor Geral do DER porque assumiu o compromisso em resolver o problema o mais breve possível, relataram que toda a culpa da não conclusão da obra até o momento, é da Equatorial porque nunca removeu alguns portes que estão ocupando espaços na rodovia e isso dificulta a intensidade dos trabalhos.
O diretor do DER falou que no momento entrou em contato com o diretor da Equatorial e o mesmo se comprometeu em fazer a remoção dos postes no máximo até o dia 12 de setembro (segunda feira) e a empresa afirma que em até cem (100) dias conclui a oba, isto é, se a equatorial fazer a remoção dos postes.
A Comissão afirmou que irão levar os encaminhamentos para uma assembleia geral que será realizada dia 09 de setembro as 19 horas no Assentamento São Francisco, núcleo II, com todas as comunidades envolvidas no processo e fazer uma avaliação e mantém o movimento ou se aguarda prazo estabelecido pela empresa e o DER. E alertam, irão ficar vigilantes para não mais acontecer o que aconteceu antes.