Obra asfáltica que liga a cidade de José de Fretas ao Povoado Ema vem se arrastando a mais de 4 anos e até o presente momento sem previsão para a sua conclusão. Moradores da Grande região da Ema (composta por várias comunidades), que serão beneficiados diretamente com a obra, cansados de esperar e prejudicados com os transtornos ocasionados pela morosidade da obra, decidiram se mobilizar no final de agosto, em reunião de assembleia geral, tiraram encaminhamentos para deflagrarem uma manifestação e paralização total da PI prevista para o dia 12/09, foi quando o Deputado João de Deus Sousa do PT, ficou sabendo do manifeste e providenciou o agendamento de uma reunião pro dia 6 de agosto de 2022, entre os representantes das comunidades da região com o Diretor do DER – Felipe, o dono da Empresa PAC Engenharia (Leonardo) para explicar os motivos da demora na conclusão da obra e os entraves que estavam impedindo o avanço e conclusão da mesma.
Foram unânimes em afirmar que o maior impedimento da obra não avançar e até mesmo ser concluída é a CULPA da Empresa Equatorial porque não realizou ainda, o trabalho de remoção de portes que estão as margens e até mesmo no centro da rodovia.
Relatado ainda pelo dono da Empresa PAC (sr. Leandro) que já foi feito o pagamento deste serviço para a Equatorial a meses atrás e a mesmo não fez ainda a retirado dos portes. Falou ainda que, uma vez acontecendo a retirado dos postes a obra será concluída em até 100 dias.
Na reunião que aconteceu no início de setembro (06/09) na sede do DER em Teresina foi cobrado pelos representantes das comunidades, a conclusão imediata da obra, sinalização dos pontos em obra para evitar acidentes e colocar 2 ou 3 carros pipas para realizar o serviço de aguação da estrada. No momento a empresa encontrava-se com apenas um carro pipa e não estavas atendendo a demanda.
No dia 21 de setembro de 222 aconteceu um acidente por volta das 21 horas, envolvendo um veículo (Sandero), dirigindo por um senhor natural de Teresina-PI que não teve o seu nome revelado, o senhor dirigia no sentido José de Freitas ao Povoado Ema quando chegou a colidir com um poste que estava tomando parte da PI. Por sorte os danos foram somente materiais. Após o acidente a equatorial fez a remoção apenas do poste envolvido no acidente.
Na tarde do dia 7 (sexta-feira) de outubro de 2022 aconteceu um acidente na estrada que liga José de Freitas ao povoado Ema, mais precisamente na Comunidade Carimã no Município de José de Freitas. Na ocasião um veículo de modelo Saveiro, cor prata tombou após o motorista conhecido como Pedro Peba (que reside no Assentamento São Francisco) perder o controle da direção e descer o barranco da PI, no trecho em obra, quando foi ultrapassar uma caçamba. O trecho em obra é muito estreito e a Empresa PAC não fez desvio para melhorar o tráfego nos locais, e com isso os transtornos e acidentes só aumentam, sem falar em vários acidentes envolvendo motocicletas que ocorrem constantemente.
A população afirmou ao Portal Jfcidadenews que reconhece que teve alguns avanços no desenvolvimento da obra, mas continua sem realizarem o processo de aguação como deveria ser, a sinalização dos pontos em serviços está deixando desejar, não tem os desvios nos pontos críticos, continua acontecendo acidentes e sem falar na poeira que se tornou caso de saúde pública.
No dia seguinte da reunião no DER, a Equatorial compareceu a obra e fez a remoção de alguns portes apenas na entrada da Comunidade carimã, depois desapareceu sem dar explicação e sem concluir o trabalho que é de sua responsabilidade. Tudo isso vem ocasionando grandes transtornos à população e impedindo o avanço na conclusão obra.
Até o presente momento a Equatorial não se mobilizou para concluir o serviço que é de sua responsabilidade (a remoção dos postes), a empresa Pac está dando continuidade ao serviço que lhe cabe a fazer, mas está encontrando muito de dificuldades para avançar com a obra. A população quer saber da Empresa Equatorial, quais os motivos que estão impedindo a realização desse trabalho (de remoção dos postes).
Você pode acompanhar por meio das imagens o total descaso por parte da Equatorial, desrespeito com a população. Já tem comentários que os representantes de comunidades da região irão se reunir novamente para tirar encaminhamentos, desta vez contra a Equatorial (se for necessário ocupar a mesma e forçar a imediata realização do serviço).
Vários acidentes já ocorreram no trecho que liga José de Fretas ao Povoado Ema por conta dos descasos cometidos pelo atraso da obra asfáltica e principalmente pelos descasos acometidos pela Equatorial que não respeita a população.
No último sábado (15/10) aconteceu um grave acidente na PI que liga José de Freitas ao Povoado Ema na altura da localidade Vila Leleto, o jovem João Vitor Angélico da Rocha, filho de Luís Angélico da Purificação e de Raimunda Hilário da Rocha residente e domiciliado no Assentamento São Francisco, zona rural de José de Freitas, por volta das 18h: 30 minutos, o jovem trafegava de moto modelo FAN 150 com vinho (ODZ 3013) na rodovia rumo a localidade Vila Leleto, onde estava acontecendo um evento (final de um campeonato e festa), o mesmo colidiu com um poste que está localizado no meio da estrada em obra. Foi acionado o Serviço Atendimento Móvel de Urgência – SAMU que segundo informação de populares no local, não pode fazer a diligencia por conta de problemas mecânico, a população e familiares recorreram a um carro de um senhor (conhecido como Toca) no local e levam o jovem até o Hospital Nossa Senhora do Livramento, após os procedimento médicos, foi conduzido para o HUT (Hospital de Urgência de Teresina), onde ainda permanece internado, ele levou uma pancada muito forte na cabeça, sentindo muitas dores na região cervical, mas estava consciente, informação que chegou no hospital local, sangrando pelos ouvidos e vomitando sangue. Seu quadro requer muito cuidado.
A população está revoltada e dizem que tudo isso que vem acontecendo é por conta dos descasos, tanto por parte da Equatorial que não removeu os postes que estão as margens e até mesmo ocupando o meio da estrada e da morosidade da Empresa PAC na conclusão da obra e por não sinalizar os pontes críticos para poder evitar tais acidentes.
Até quando o povo da região tem que esperar, morrer alguém…?
As autoridades estaduais e municipais com a resposta.